Em entrevista ao GLOBO, Luiza Rocha disse que se sentiu usada por ter acreditado nas promessas de Bruno Baketa, que afirmava que iria se divorciar da mulher

Tentando digerir a grande repercussão do romance extraconjugal que viveu com o "viúvo do Twitter" Bruno Mendes, a publicitária Luiza Rocha, de 28 anos, relatou ao GLOBO que decidiu expor a traição após um longo processo de silenciamento e quadro severo de depressão. 

Segundo a jovem, ela se sentiu usada por ter acreditado nas promessas do fotógrafo, que afirmava que iria se divorciar de Ivy Beatriz. Após expor o que viveu em seu perfil, Luiza contou ter sido intimidada por Bruno, que foi até a casa dela pedir para que o post fosse apagado.

De acordo com a publicitária, o romance entre ela Bruno Baketa, como é conhecido na internet, começou em março de 2022 e durou até 27 de janeiro deste ano, uma semana antes de Ivy Beatriz falecer em decorrência da Síndrome de Klippel Trenaunay. Na época, Luiza conta que Bruno alegava estar em processo de divórcio para que os dois pudessem ficar, enfim, juntos. Durante o luto do fotógrafo, no entanto, a publicitária diz ter se dado conta de que viveu uma farsa.

— Uma semana antes de a esposa dele falecer eu chamei ele para terminar nossa relação. Tinha momentos em que ficávamos uma semana sem nos falar, mas ele sempre implorava pedindo para voltar, aparecia na porta da minha casa dizendo que a discussão sobre a separação já estava encaminhada com a Ivy. 

Só que depois que ela morreu, pelo diária de luto eu percebi que fui iludida e hoje não sei se tudo o que vivi foi real — relata Luiza ao GLOBO, acrescentando que após a morte de Ivy Beatriz ela se solidarizou com o fotógrafo, que ficou responsável pela criação da filha do casal.

Internação psiquiátrica

A desilusão com o romance desencadeou quadros de estresse pós-traumático, depressão severa e ansiedade em Luiza. Segundo ela, após o término ela tentou suicídio por três vezes, momento em que os médicos que a acompanhavam aconselharam uma internação psiquiátrica. Ao todo, a publicitária conta que ficou hospitalizada por 20 dias.

— Hoje preciso tomar remédios controlados. Eu não queria que a situação tivesse tomado essa proporção, mas precisava que pessoas próximas a mim soubessem o meu lado da história. Na internet, todo mundo prestava solidariedade ao Bruno, mas eu sofri sozinha — desabafa. — Agora estão me julgando, porque as pessoas fazem da internet um tribunal, mas eu tenho a minha verdade.

Luiza diz que Bruno a coagiu após post

Luiza relatou ainda que após fazer a publicação no Twitter, na noite de segunda-feira (17), Bruno foi até a casa dela coagi-la a apagar o post. Segundo a publicitária, ela não abriu a porta e o fotógrafo só foi embora após um vizinho ameaçar chamar a polícia.

— Ele disse que eu ia acabar com a vida dele, que a culpa ia ser minha se tirassem a filha dele dos cuidados dele. Apesar de não ser uma pessoa boa, ele não é um pai ruim. Não sei se nada do que eu vivi foi real, eu sei que nunca tive a intenção de ferir ninguém e nem de tornar a história um caso judicial — afirmou Luiza.

O GLOBO questionou as advogadas de Bruno sobre a tentativa de contato com Luiza, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

Viúvo diz que acusações são falsas

Em nota encaminhada através das advogadas Camilla Xavier e Isabella Meijueiro, Bruno informou que ele está "muito abalado com a superexposição" e que "há provas de que as informações passadas por Luiza da Cunha Lima Rocha não condizem com a realidade dos fatos". De acordo com a defesa do fotógrafo, medidas judiciais estão sendo tomadas, inclusive para resguardar a memória de Ivy Beatriz, que faleceu há cinco meses.

"A pedido do Sr. Bruno Mendes, que está muito abalado com a superexposição, poupará a divulgação de detalhes sobre a vida íntima do casal. As informações que estão sendo veiculadas trata-se de grave ofensa à honra de pessoa falecida há 5 (cinco) meses, em que há uma família em luto e uma menor que merece ser resguardada neste momento de dor", pontuou o comunicado.


Fonte: O GLOBO