Oficial do Exército, que coordenou segurança de Dilma, esteve em reunião no Planalto com o presidente
O general da reserva Marcos Antonio Amaro dos Santos será o novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O militar foi convidado para o posto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta quarta-feira, em uma reunião no Palácio do Planalto.
O ex- titular da pasta, o general Gonçalves Dias, deixou o cargo no dia 19 depois que a CNN divulgou imagens suas caminhando entre invasores do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. Desde então, o comando do ministério vem sendo exercido de forma interina pelo jornalista Ricardo Cappelli, que agora voltará para a secretaria executiva do Ministério da Justiça, posto que ocupava anteriormente .
Em conversas anteriores com colegas militares, Amaro vinha afirmando ser favorável que o gabinete cuide também da segurança do presidente e tenha sob seu comando a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
No início do governo Lula, foi criada a Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República para ser responsável pela proteção do chefe do Executivo e está subordinada diretamente ao gabinete presidencial. Já a Abin foi transferida para a Casa Civil. Há dúvidas se Amaro aceitaria um ministério na estrutura atual.
A nomeação de maro encerra um movimento dentro do governo que defendia o afastamento de militares do comando da pasta. A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, era uma das defensoras dessa ideia. Desde que foi criado em 1938, o GSI sempre foi chefiado por militares.
A ala do governo que trabalhava para o ministério continuar em seu formato tradicional argumentava que a mudança provocaria um grande desgaste com os militares, num momento em que Lula trabalha para pacificar as relações com a caserna. Fazem parte desse grupo os ministros Rui Costa (Casa Civil) e José Múcio (Defesa).
O general Amaro, como é conhecido, foi uma espécie de sombra de Dilma, primeiro na Secretaria de Segurança Presidencial e, depois, como chefe da Casa Militar, órgão que exercia as funções do GSI no governo da petista. Ele ficou no posto até o impeachment em maio de 2016. Depois, Amaro foi comandante militar do Sudeste e chefe do Estado-Maior
Fonte: O GLOBO
A nomeação de maro encerra um movimento dentro do governo que defendia o afastamento de militares do comando da pasta. A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, era uma das defensoras dessa ideia. Desde que foi criado em 1938, o GSI sempre foi chefiado por militares.
A ala do governo que trabalhava para o ministério continuar em seu formato tradicional argumentava que a mudança provocaria um grande desgaste com os militares, num momento em que Lula trabalha para pacificar as relações com a caserna. Fazem parte desse grupo os ministros Rui Costa (Casa Civil) e José Múcio (Defesa).
O general Amaro, como é conhecido, foi uma espécie de sombra de Dilma, primeiro na Secretaria de Segurança Presidencial e, depois, como chefe da Casa Militar, órgão que exercia as funções do GSI no governo da petista. Ele ficou no posto até o impeachment em maio de 2016. Depois, Amaro foi comandante militar do Sudeste e chefe do Estado-Maior
Fonte: O GLOBO
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