Ricardo Stuckert/Assessoria de Imprensa 

Porto Velho, RO- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)abre a Cúpula do Clima nesta quinta-feira (06/11), no Pará. O evento reúne chefes de Estado e antecede a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que começa na próxima segunda-feira (11/10).

O petista recebeu 100 representantes de países para a Cúpula, sendo 40 chefes de Estado e de governo estrangeiros, além de chefes de organismos internacionais.

Destacam-se:Emmanuel Macron (França), Ursula von der Leyen (Comissão Europeia), Keir Starmer (Reino Unido) e Cyril Ramaphosa (África do Sul). Algumas ausências também foram destacadas. Não foram enviados representantes dos Estados Unidos, China e Argentina.

Lula é o primeiro a discursar no plenário. O presidente também oferecerá um almoço aos países que sinalizaram transportes no Fundo Tropical das Florestas (TFFF, na sigla em inglês) . Trata-se de uma “verba”, a ser composta principalmente por investimento de países desenvolvidos e do setor privado, destinado a países em desenvolvimento para manutenção climática.

Financiamento climático

Um dos grandes objetivos do Brasil para a presidência da COP é implementar os mecanismos para o financiamento climático. E nesse papel destaca-se justamente o TFFF. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi previsto como meta para este programa específico a captação de US$ 10 bilhões até o fim do próximo ano.

Como mostrou o Metrópoles, o governo mapeou mais de 20 países que sinalizaram transportes ao TFFF, entre eles Alemanha, França, Noruega, Reino Unido, República do Congo e Suécia.

Até o momento, porém, apenas US$ Foram transportados 2 bilhões, sendo US$ 1 bilhão pelo Brasil e outro US$ 1 bilhão pela Indonésia. O objetivo é captar US$ 25 bilhões através de governos, e outros US$ 75 bilhões com o setor privado. Na COP tem crescido a demanda para que as empresas participem do processo de renovação climática.
Líderes

A Cúpula dos Líderes reúne altos representantes de governos para dar o ritmo e os limites de atuação dos países durante uma COP, que tem participação mais ampla e deliberativa. Nesse sentido, dedicou uma semana a uma série de agendas bilaterais antes do evento, para convencer os pares a colocarem dinheiro no fundo.

As reuniões seguem até esta sexta-feira (7/11), com discussão sobre clima e natureza, transição energética e sobre o balanço dos dez anos do Acordo de Paris.

Fonte: Metrópoles