Da esquerda para a direita: o coach Pablo Marçal (PRTB), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) — Foto: Fotos de Rodilei Morais/Fotoarena/Agência O Globo, Cristiano Mariz/O Globo e Maria Isabel Oliveira/O Globo
Porto Velho, Rondônia - Em conversas reservadas, Jair Bolsonaro tem confidenciado a aliados mais próximos que errou na eleição de São Paulo. O ex-presidente passou a fazer a avaliação de que deveria ter lançado um nome diretamente ligado a ele na disputa, um bolsonarista raiz.
A visão diverge daquela que tem a cúpula do seu partido, o PL. Integrantes da legenda destacam que as pesquisas sempre mostraram que um bolsonarista não venceria a prefeitura de São Paulo, devido ao alto índice de rejeição do capitão reformado na capital paulista. A opção das lideranças do PL sempre foi a de apoiar a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), por avaliar que o vitorioso seria alguém de centro.
O fator Pablo Marçal, porém, fez Bolsonaro ter a leitura de que caberia na disputa um nome diretamente ligado a ele. No Rio de Janeiro, onde o capitão lançou o pupilo político Alexandre Ramagem, o prefeito Eduardo Paes (PSD) segue na liderança, com chance de ganhar a eleição no primeiro turno. Paes, que é apoiado pelo presidente Lula, tem um perfil de centro.
O ex-presidente chegou a flertar com a candidatura de Marçal, mas, depois do desentendimento do candidato do PRTB com o pastor Silas Malafaia, no 7 de setembro, mudou de postura.
Fonte: O GLOBO
0 Comentários