Cleilton Santana dos Santos, de 27 anos, estava com mandado de prisão expedido desde o dia 16. Íris Rocha, de 30 anos, deixa ainda um filho de 8 anos

O principal suspeito de assassinar a tiros a enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, a monitorava "24 horas por dia". Cleilton Santana dos Santos, de 27 anos, era ex-namorado da vítima e foi preso, nesta quinta-feira, pela Polícia Civil do Espírito Santo. Ela estava grávida de 8 meses.

Íris foi encontrada morta, no último dia 11 de janeiro, com marcas de tiros no tórax numa estrada rural de Alfredo Chaves, na Região Serrana do estado. O reconhecimento do corpo só aconteceu nesta segunda-feira (15). De acordo com os investigadores, Cleilton era abusivo com a ex-namorada.

— Ele passava 24 horas por dia monitorando a vítima. Ela estava em um relacionamento muito abusivo, completamente abusivo. Ele controlava toda a vida dela — destacou a delegada Maria da Glória Pessott, da Delegacia de Polícia de Alfredo Chaves.

De acordo com o portal "Metrópoles", as investigações mostraram que o suspeito monitorava a vítima passando horas do lado de fora do trabalho dela, que atuava na Universidade Federal do Espírito Santo. Além disso, ele controlava o celular da namorada e chegava a responder mensagens por ela. Cleilton forçava a ex-namorada a usar roupas longas, possivelmente para esconder ferimentos de agressões.

Além da criança que esperava, a mulher também deixa um filho pequeno, de 8 anos.

O mandado de prisão foi expedido na última terça-feira e ele já era considerado foragido. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do ES, o suspeito foi preso numa ação conduzida pela Delegacia de Alfredo Chaves. Ele foi flagrado ao passar por um posto da Polícia Rodoviária Federal.

E enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, estava grávida de 8 meses: corpo foi achado no ES com marcas de tiros no tórax — Foto: Reprodução

Os investigadores irão divulgar maiores informações sobre o inquérito, e a possível motivação para o crime, ainda nesta quinta-feira, em entrevista coletiva em Vitória.


Fonte: O GLOBO