Ex-primeiro-ministro italiano morreu aos 86 anos
"Obrigado por tudo, Presidente", escreveu o jogador, em italiano, com um coração preto e três fotos de momentos ao lado do ex-cartola.
Alexandre Pato foi um dos 26 brasileiros contratados para o Milan por Berlusconi.
Além do atacante, vestiram a camisa rossonera André Cruz, Leonardo e Serginho, nos anos 1990, e Dida, Cafu, Kaká, Emerson, Rivaldo, Roque Júnior, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Ricardo Oliveira e Thiago Silva, já a partir dos anos 2000.
Um dos maiores ídolos da História do Milan, Gianluigi Buffon lamentou a morte do ex-dono do clube Silvio Berlusconi, nesta segunda-feira. O goleiro ressaltou que o empresário catapultou a equipe à elite do futebol mundial após comprá-la, em 1986 — àquela época em grave crise financeira e sem um título desde 1970. Com Berlusconi, foram mais de 30 títulos em três décadas.
"Hoje nos despedimos de Silvio Berlusconi, um presidente de futebol visionário, apaixonado e romântico. Ele transformou o Milan em uma potência mundial, conquistando o coração de milhões de torcedores. Seu legado no mundo do futebol será lembrado para sempre", destacou o goleiro.
Sob a gestão Berlusconi, o Milan conquistou diversos títulos locais, três vezes a Copa dos Campeões (atual Liga dos Campeões, o principal torneio da Europa) e duas vezes o Mundial de Clubes. Em 31 anos, foram mais de 30 títulos. Em postagem nas redes sociais, o time italiano expressou tristeza pela morte de Berlusconi e o classificou como "inesquecível".
Parte desses títulos foi com Carlo Ancelotti. O atual treinador do Real Madrid expressou, nesta segunda-feira, "agradecimento infinito" a Berlusconi e afirmou que o empresário foi "fundamental" na sua carreira.
"A tristeza de hoje não apaga os momentos felizes que passamos juntos", escreveu o ex-jogador (1987-1992) e treinador (2001-2009) do clube rossonero em sua conta no Twitter. "Fico infinitamente grato ao presidente, mas acima de tudo a um homem irônico, leal, inteligente, sincero, fundamental na minha aventura primeiro como jogador de futebol e depois como treinador".
Fonte: O GLOBO
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