A Positivo Tecnologia se tornou sócia da MundoMaker, startup que se define como “escola de inovação” e oferece cursos a partir da “filosofia maker” para colégios e até empresas. A Positivo comprou uma participação de 16% no negócio, pagando R$ 4,6 milhões e avaliando a edtech em quase R$ 29 milhões.

O investimento se deu por meio de um fundo de participações (FIP) da Positivo que já havia aportado em negócios como a startup agrícola AgroSmart, de monitoramento de clima, e a Pharmalog, que controla a temperatura de cargas médicas.

A participação na MundoMaker ficará sob o guarda-chuva do Educacional, área de negócios da Positivo Tecnologia dedicada à educação. (É, aliás, o primeiro aporte do Educacional).

Um dos objetivos do investimento é colaborar na criação de soluções a partir da Zona Franca de Manaus, onde a Positivo mantém um hub de inovação.

“Nós apoiamos as metodologias utilizadas no MundoMaker por elas promoverem um ensino engajador para todos os alunos com experiências de aprendizagem que despertam seus potenciais criativos e empreendedores, além de incentivarem a aprendizagem colaborativa”, diz, em nota, Martin Oyanguren, vice-presidente da Positivo Tecnologia e CEO do Educacional.

Expansão

Fundada em 2014 por Fabio Zsigmond e Orlando Lobosco, a MundoMaker diz estar hoje presente em mais de 80 escolas do país. Com o aporte, um dos planos do Educacional é acelerar o crescimento do programa MakerLab, de inserção da “educação maker” em escolas a partir dos preceitos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

O “currículo” da MundoMaker trabalha atividades como a fabricação digital, a programação e a compreensão de partes elétricas e eletrônicas de objetos.

Há quatro anos, a Positivo já havia tido contato com a MundoMaker, na ocasião em que a edtech participou da elaboração da coleção de livros Inventura. As obras eram focadas no aprendizado de programação e baseadas no BBC micro:bit, microcomputador de bolso desenvolvido pela BBC e voltado para o ensino de tecnologia.

O aparelhinho é distribuído no Brasil pelo Educacional.


Fonte: O GLOBO