![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOYhttee6ay8yw_HdYomW5Du-tB31a2t_CvPSIwAC8bLdkYZw8Y9580LfniYVAZt3UvhNQhisDuw-n5Q9aKt0xaJNHH39vwsVg0urMSmGB98BrAyUH0FuelaWHYVICNTz3Axeg3lpSlgz1nhefJMEODa16vLZ1jro4q36rEb4SvSKn_h1NBVdLnfGtbA/s16000/f74995c25d97ccc02e5c998ebc7b2c93.jpg)
Pelo menos 55 pessoas morreram afogadas nesta quarta-feira (26), quando uma embarcação que transportava dezenas de migrantes para a Europa naufragou na costa da Líbia, informou a agência da ONU para as migrações.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) disse que o barco de borracha transportava pelo menos 60 pessoas e partiu de Garabouli, uma cidade costeira próxima à capital da Líbia, Trípoli.
A agência disse ainda que cinco migrantes - quatro homens e uma criança - foram resgatados com vida pela guarda costeira da Líbia.
Desde o início do ano, pelo menos 537 pessoas morreram ou desapareceram em desastres de migrantes na mesma rota, e 4.300 foram resgatados. Vários naufrágios não relatados estão sendo investigados e, por isso, o número de vítimas pode aumentar, acrescentou a organização.
Em 2022, pelo menos 529 migrantes foram mortos e 848 pessoas desapareceram na Líbia, enquanto 24.680 foram levados de volta a esse país norte-africano, que emergiu nos últimos anos como um dos pontos de passagem para migrantes da África e do Oriente Médio que têm como destino a Europa.
A Líbia tem vivido, desde a morte de Muammar Kadhafi em 2011, um período de instabilidade política.
Grupos criminosos têm aproveitado a instabilidade do país para traficar migrantes que são amontoados em embarcações mal equipadas para fazer viagens marítimas por rotas perigosas.
Aqueles que são interceptados e voltam para a Líbia são detidos em centros fiscalizados pelo governo.
Investigadores da ONU acusaram o governo de praticar diversos abusos nesses centros, como trabalho forçado, violações e tortura.
Fonte: Agência Brasil
0 Comentários