Governador de SP está em agenda externa e precisou interromper os compromissos na segunda-feira após passar mal


Porto Velho, RO 
- O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), será submetido a uma cirurgia para retirada de um cálculo renal na tarde desta terça-feira, em Londres, Inglaterra. Ele está em agenda externa e precisou interromper os compromissos na segunda-feira após passar mal.

No mesmo dia, Tarcísio foi medicado e passou a noite no hospital para a realização de exames. A comitiva paulista deve bater o martelo nesta terça-feira se deve retornar ao Brasil ou seguir viagem. A preocupação da equipe é que o governador sofra uma nova crise durante um voo extenso de volta ao país, onde não seja possível tratá-lo adequadamente. A viagem entre São Paulo e o Reino Unido dura mais de 10 horas.

A crise renal é causada pela presença de pedras nos rins. Segundo informações da Rede D'Or São Luiz, o problema ocorre quando pequenos cristais se aglomeram e formam pedrinhas, que ficam alojadas nos rins e em outras partes do sistema urinário.

Os rins têm como função equilibrar o volume de água no organismo e filtrar algumas das impurezas que circulam na corrente sanguínea, produzindo a urina. Esses cristais que formam as pedras podem ser resultantes do próprio processo de filtragem do sangue que possui um excesso de certas substâncias, como o cálcio e o ácido úrico.

Substituto

O secretário de Negócios Internacionais, Lucas Ferraz, vai representar o governador nos encontros previstos para esta terça-feira em Londres e para a quarta-feira em Madrid, na Espanha. Ferraz participou de um almoço na segunda-feira com representantes do setor financeiro na embaixada brasileira e, no mesmo dia, de um debate na sede da Bloomberg com bancos, fundos de investimentos e empresas.

Londres foi a primeira parada de Tarcísio na missão pela Europa que começou nesta segunda. O objetivo da viagem, segundo o governo, é apresentar o portfólio de investimentos em concessões, parcerias público-privadas e privatizações do estado para fundos de investimentos, CEOs e empresários.


Fonte: O GLOBO