Técnico do Real Madrid é hoje o preferido, embora não tenha acordo fechado com a CBF

Mais um dia de movimentação em relação à seleção brasileira com a informação da ESPB de que o técnico Carlos Ancelotti já aceitou o convite para suceder Tite a partir do meio do ano. A CBF negou, em nota, que já haja definição. 

Segundo informações obtidas pelo GLOBO, o presidente Ednaldo Rodrigues ainda pretende ir à Europa para conversar com o treinador do Real Madrid e seu representante, mas enquanto isso não acontece analisa outras opções no mercado.

Ednaldo iria até o Marrocos para o Mundial de Clubes e teria a oportunidade de encontrar Ancelotti, só que a viagem foi suspensa e ele permanece no Brasil, atento a reuniões em relação às competições locais. A previsão é de que nas próximas semanas a procura por um treinador ganhe corpo.

As alternativas na mesa já são conhecidas: Jorge Jesus e Abel Ferreira, com trabalhos de destaque no Brasil nos últimos anos. Ambos com pontos considerados positivos e outros nem tanto. Ancelotti é a única unanimidade. Todos estão sob contrato com clubes no momento.

Ancelotti pertence ao Real Madrid até o meio de 2024, e indicou ontem novamente que é o que sabe até agora, sem citar a seleção brasileira e a CBF. Já Jesus deixa o Fenerbahce no meio do ano e fica livre para assumir caso haja convite. Abel Ferreira é o nome de maior resistência entre os três pelo temperamento e ideias de jogo, mas é bem avaliado também diante dos títulos conquistados.

A novela sobre o técnico da seleção vai fazer com que a CBF tenha que colocar a partir de março um interino no cargo, já que haverá data Fifa. As eliminatórias começam em junho.

A CBF desligou Tite e sua comissão no começo de janeiro, e agora precisará reformular todo o setor. Alguns funcionários foram mantidos para fazer a transição. A ideia é que o novo comandante diga se quer contar com eles e quem quer trazer. 

Nesse momento também se discute a saída de Juninho Paulista do cargo de coordenador e a chegada ou não de outro profissional. Segundo o “Uol”, o ex-jogador Kaká é um dos cotados.


Fonte: O GLOBO