Jogadores do Galo são vítimas de insultos racistas

Porto Velho, RO - 
O Atlético-MG empatou em 0 a 0 com o Carabobo (Venezuela), na noite desta quarta-feira (22) no estádio Olimpico de la UCV, em Caracas, em jogo válido pela segunda fase prévia da Copa Libertadores. Agora, as equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta (1) no estádio do Mineirão para ver quem avança na competição.


Quem se classificar pega o vencedor do duelo envolvendo Millonarios (Colômbia) e Universidad Católica (Equador).

Mesmo sem contar com atacante Hulk, que foi cortado da partida após testar positivo para o novo coronavírus (covid-19), o Galo foi superior durante toda a partida, tendo como destaque o camisa 10 Paulinho. Porém, a equipe venezuelana fez um grande trabalho defensivo para segurar o empate até o minuto final.

Insultos racistas

Antes de a bola rolar, a delegação do Atlético-MG foi vítima de insultos racistas de torcedores no momento em que chegava ao estádio no qual foi disputada a partida. Logo após o episódio o Galo se pronunciou em uma rede social: “O Clube Atlético Mineiro repudia veementemente as ofensas racistas e xenofóbicas dirigidas à nossa delegação durante a chegada do time ao estádio Olímpico de Caracas”.

Logo depois a Conmebol também se posicionou em relação às agressões: “A Conmebol considera absolutamente inaceitável qualquer manifestação de racismo e outras formas de violência em seus torneios. Em maio de 2022, o Conselho da Conmebol modificou o Código Disciplinar, aumentando as penas para atos discriminatórios”.


Fonte: Agência Brasil