Porto Velho, RO - Virtualmente reeleito presidente da Câmara, em eleição que ocorrerá no próximo dia 1º de fevereiro, Arthur Lira (PP-AL) não desfila mais oficialmente como candidato único ao comando da Casa. Nesta quarta-feira, 24, o PSOL anunciou o lançamento da candidatura do deputado eleito Chico Alencar (RJ), aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que volta à Câmara após quatro anos.
Embora o PT e aliados próximos na esquerda, como PCdoB, PV e PDT, tenham declarado apoio à recondução de Lira, em meio a uma aproximação entre ele e Lula, os psolistas já vinham avisando desde o final do ano passado que teriam um candidato para se opor ao todo-poderoso alagoano.
A candidatura de Alencar, sem chances de sucesso na prática, destina-se a “marcar posição” contra alguns traços da gestão de Arthur Lira, sobretudo a sustentação política e aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além de Chico Alencar, outro nome que vinha se insinuando como candidato de oposição ao atual presidente é o deputado bolsonarista Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PL-SP). Fracionado entre uma ala bolsonarista e outra, formada por deputados do “Centrão raiz”, no entanto, o partido dele tem um acordo para apoiar Arthur Lira.
Do PL ao PT, passando por uma forte relação com o Centrão, Lira tem o apoio de dezesseis partidos, que somam mais de 400 deputados — para evitar um segundo turno, ele precisa de 257 dos 513 votos. Quando foi eleito pela primeira vez, em 2021, ele recebeu 302 votos, número que deve ser superado em sua reeleição.
Fonte: Veja
Não anistiar os golpistas passa por não dar poderes a quem sustentou o governo Bolsonaro, como o presidente da Câmara, Arthur Lira. É importante que prevaleçam as pautas que GANHARAM NAS URNAS com Lula. Por isso lançamos @chico_psol para concorrer à Presidência da Câmara!
— PSOL 50 (@psol50) January 24, 2023
Além de Chico Alencar, outro nome que vinha se insinuando como candidato de oposição ao atual presidente é o deputado bolsonarista Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PL-SP). Fracionado entre uma ala bolsonarista e outra, formada por deputados do “Centrão raiz”, no entanto, o partido dele tem um acordo para apoiar Arthur Lira.
Do PL ao PT, passando por uma forte relação com o Centrão, Lira tem o apoio de dezesseis partidos, que somam mais de 400 deputados — para evitar um segundo turno, ele precisa de 257 dos 513 votos. Quando foi eleito pela primeira vez, em 2021, ele recebeu 302 votos, número que deve ser superado em sua reeleição.
Fonte: Veja
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