Postagens sugerem que manifestantes contrários ao presidente eleito, Lula, não são os autores dos ataques.

Porto Velho, RO
- Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) alegaram nas redes sociais que os atos de vandalismo em Brasília, ocorridos na noite de segunda-feira 12, com carros e ônibus incendiados e depredados, teriam sido praticados por “infiltrados” nos protestos.

Após a prisão do líder indígena, José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal(STF), os manifestantes tentaram invadir o prédio da Polícia Federal PF em Brasília e se revoltaram pela cidade.

O jornalista Paulo Figueiredo, manifestou desconfiança. “Não estou ainda convencido de que o caos em curso está sendo causado por índios e muito menos ‘patriotas’”, disse. “Toda pinta de infiltração no meio. False flag, assim como nos EUA. Isso precisa ser apurado.”

O empresário Mateus Gomes postou um vídeo no qual os autores dos atos de vandalismo agridem o homem que estava filmando o início da ação.

Outro empresário compartilhou vídeo em que um carro com a bandeira do Brasil é incendiado. “Quer dizer que os ‘patriotas’ iriam queimar um carro com bandeira do Brasil?”, perguntou Felipe Tommy. “Está claro e evidente que infiltrados, terroristas, antifas, black blocks agiram pela esquerda para denegrir os atos democráticos que estão ocorrendo nos quartéis.”

O empresário Otávio Fakhoury afirmou que “manifestantes de direita não queimam ônibus”. “Por nove anos vi a direita nascer e crescer nas ruas com zero incidentes de vandalismo”, constatou.

O cacique preso gravou um vídeo no qual pede que os manifestantes não entrem em conflito com a polícia. Para o indígena, os manifestantes não devem bater de frente batem de frente com autoridades, entrar em brigas e tampouco depredar carros e propriedades, como aconteceu.

No início do vídeo, o cacique fala em sua língua nativa, o “aquém”, e informa que está bem. Logo depois, traduz a sua fala para o português. “Não venha fazer conflito, briga ou confronto com autoridades policias”, orientou o indígena.


Fonte: AMPOST